O que estamos criando?
(Início da transmissão...)
Quando Einstein incorporou à consciência tridimensional a variável
denominada tempo, estava dado o momentum cósmico para uma grande
transformação no que nos acostumamos a chamar de realidade. Toda a realidade do
século XX sofreu profundas consequências deste ingresso da consciência humana
na 4ª. Dimensão – o tempo.
Uma realidade é sempre resultado do que conseguimos perceber através da
nossa consciência. Por isso o mundo muda, por isso a vida muda,
por isso a própria realidade muda.
Aquilo que nossa consciência consegue captar como verdade é o que
convertemos em realidade.
Por isso não é o mundo, a vida ou mesmo a realidade que mudam e, sim, o que
conseguimos enxergar como verdade e que, a partir daí, convertemos em
realidade, ou seja, manifestamos... materializamos... realizamos.
Esta é uma Lei da Matemática Divina que se aplica do pessoal ao coletivo em
3ª Dimensão.
E assim é que ao ser dado o momentum cósmico, adentramos ao mundo da
consciência em 4ª. Dimensão.
As 3ª e 4ª Dimensões são os níveis mais limitados de consciência cósmica.
Não porque sejam pobres, já que em todo estágio da espiral evolutiva se
manifesta a Perfeição da Criação. Mas, porque a consciência destas dimensões é
isolada do convívio com a Unidade.
A partir da 5ª. Dimensão está franqueada a partilha com a Unidade, até que
em dimensões superiores, sejamos a pura expressão de Tudo O Que É. Já somos
tudo isto no maravilhoso plano do Agora contínuo; do Eterno... só não temos
ainda plena consciência disto.
E é o que estamos a fazer neste momento.
Estamos alcançando, pessoal e coletivamente, a expansão de consciência para
a 5ª Dimensão, porque é dado o momentum cósmico para esta criação.
Por este motivo embarcamos uma oitava acima na espiral evolutiva da
Matemática Divina.
O primeiro indício deste embarque se deu quando percebemos que somos todos
UM. O que esta revelação transmite é que, na verdade, pessoal e coletivo são
mera aparência tridimensional. Somos partículas de um mesmo Corpo Cósmico que
começa a despertar.
Algumas destas partículas já estão em 5ª. Dimensão, outras vão chegando.
Todas chegarão juntas no Agora contínuo... até que o Corpo Cósmico que
habitamos, seja o último a despertar.
Esta maravilha da co-criação faz parte da perfeição da Matemática Divina.
Adriana Canova, Manual para um Monólogo Amoroso